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PALAVRAS27

Arrábida


Salve, oh vale do sul, saudoso e belo! 
Salve, oh pátria da paz, deserto santo, 
Onde não ruge a grande voz das turbas! 
Solo sagrado a Deus, pudesse ao mundo 
O poeta fugir, cingir-se ao ermo, 
Qual ao freixo robusto a frágil hera, 
E a romagem do túmulo cumprindo, 
Só conhecer, ao despertar na morte, 
Essa vida sem mal, sem dor, sem termo, 
Que íntima voz contínuo nos promete 
No trânsito chamado o viver do homem.