Diversa em cor, igual em...
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Celebrizou-se como poeta lírico, e sobretudo burlesco, o que lhe valeu o cognome de «Poeta Folgazão».
É considerado um dos autores mais significativos da literatura barroca em Portugal.
1620 | POETA
Frei Jerónimo Baía
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Frei Jerónimo Baía nasceu em data incerta, na década de 1620-1630, em Coimbra, e faleceu no Mosteiro de S. Romão de Neiva, Viana do Castelo, em 1688. Ingressou na Ordem Beneditina, tendo professado no Mosteiro de S. Martinho de Tibães, Braga. Realizou os seus estudos em Coimbra e Lisboa. Reconhecido o seu mérito como orador sacro, foi nomeado pregador da corte no reinado de D. Afonso VI.
Desenvolveu igualmente notável obra como cronista da Ordem a partir de 1674. No entanto, é como poeta cultista que se torna famoso. Publicou muito pouco de sua autoria em vida. Contudo, a sua obra está abundantemente espalhada, sobretudo, nos cancioneiros Fénix Renascida (1715-1728) e Postilhão de Apolo (1761). Após a aclamação de D. Pedro II, ainda compôs O Lampadário de Cristal, mas foi então que decidiu afastar-se da Corte. As composições burlescas valeram-lhe ao tempo o epíteto de “Poeta Folgazão”.
“Como tens tão pouca vida?
Quem tão depressa te mata?
Flor do mais ilustre sangue,
Que deu de Vénus a planta?”
A uma Rosa
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 1620/1630 – Coimbra, Portugal
Morte: 1688 – Viana do Castelo, Portugal
Falando Com Deus
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