Escultor
Expõe pela primeira vez em 1964, e desde então tem participado em inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, destacando-se a sua participação na 17ª Bienal de São Paulo, em 1983, e mais recentemente a exposição individual “Esculturas e Desenhos 1980-2012”, no Museu Abade Pedrosa, Santo Tirso, em 2012.
1940 | escultor
Zulmiro de Carvalho
foto: Carlos Santos
vida e obra
Licenciou-se em Escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor de 1969 a 1995. Fez uma pós – graduação na St. Martin’s School of Art, em Londres, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.
Trabalha, num primeiro momento, com o metal (ferro, bronze e aço), combinando-o depois com materiais como a pedra e a madeira, em obras que se caracterizam pelo uso de formas simples e repetitivas, modulares e normalmente geométricas. Remetendo para o minimalismo, a sua obra caracteriza-se também por uma preocupação dada ao espaço envolvente enquanto elemento relevante na sua composição.
A obra escultórica de Zulmiro de Carvalho parte de um desenho cuidadoso, é executada por técnicos habilitados e caracteriza-se pela simplicidade, sobriedade e grandiosidade das suas estruturas.
Desenvolvendo o seu trabalho nas áreas da escultura e do desenho, desde 1967 tem participado em exposições coletivas no país e no estrangeiro e em simpósios internacionais de escultura.
Realizou várias exposições individuais e foi premiado diversas vezes. Autor de esculturas monumentais na região do Porto, em Oeiras, na Coreia do Sul e em Macau, China. Mecenato da Escultura
O escultor no Parque dos Poetas
“Onde espalhava a brisa
Sussurro harmonioso,
Enquanto do éter puro
Descia o Sol radioso,”
Excerto de "A voz" | 1838
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Nota Biográfica
Nascimento: 12 de março de 1940 – Gondomar
Palavras do Escultor
“O diálogo do público com a arte escultórica contemporânea dependerá sempre do que cada observador encontra dentro de si, enquanto fruidor da mesma. No caso concreto da minha obra, penso que ela pode convidar ao recolhimento, à leitura, ou a uma paragem no tempo poético do silêncio, remetendo para a poesia e memória de Alexandre Herculano.”
Zulmiro de Carvalho in Oeiras em Revista Julho 2015