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Autor do poema Os Lusíadas, uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, que celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. É o maior representante do Classicismo Português.
1524 | POETA
Luís de Camões
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa e é considerado um dos grandes poetas portugueses e um vulto da literatura mundial.
Viveu sua infância na época das grandes descobertas marítimas e também no início do Classicismo em Portugal. Foi aluno do colégio do convento de Santa Maria. Tornando-se um profundo conhecedor de história, geografia e literatura.
Em 1537, D. João III transferiu a Universidade de Lisboa para Coimbra. Camões iniciou o curso de Teologia, mas levava uma vida irrequieta, desordeira, além da fama de conquistador, mostrando pouca vocação para a Igreja.
Frequentou a corte de D. João III, onde iniciou a sua carreira como poeta lírico.
Viajou por África e pelo Oriente, enfrentando uma série de adversidades e participando em diversas expedições militares.
Será por terras do Oriente que redige a sua obra-prima “Os Lusíadas”, onde narra a epopeia de um herói coletivo: o povo português. Este texto será publicado em 1572.
Camões foi um poeta sofisticado e popular; o poeta erudito do Renascimento, mas às vezes, inspirava-se em canções ou trovas populares e escreveu poesias que lembram as velhas cantigas medievais.
Além de Os Lusíadas, Camões escreveu poemas líricos, versos bucólicos, as comédias El-rei Seleuco, Filodemo e Anfitriões e uma coleção de sonetos de amor, entre eles o mais famoso O Amor é fogo que arde sem se ver.
Luís de Camões morreu em Lisboa, Portugal, no dia 10 de junho 1580 (hoje assinalado como o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades), em absoluta pobreza. Segundo alguns biógrafos, Camões não tinha sequer um lençol para lhe servir de mortalha.
Teria sido enterrado em cova rasa. Mais tarde, em 1594, Dom Gonçalo Coutinho, mandou esculpir uma lápide com os dizeres: “Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas do seu tempo. Viveu pobre e assim morreu”.
“Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer,”
Excerto de "Amor é fogo que arde sem se ver" | séc.XVI
o poeta no parque

Leitura escultórica
Escultura
No espaço arquitetónico do parque dos Poetas surge um lago com uma ilha e uma gruta, evocando o espaço descrito por Luís de Camões no episódio da Ilha dos Amores, no canto IX de Os Lusíadas.
Leitura Poética
Esta Ilha dos Amores é o prometimento da eternidade contida num instante supremo. A celebração e o hinário da vida. Em escultura, claro. Em volume e em movimento. Como quem vem anunciar o rompimento de uma alvorada.
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Nota Biográfica
Nascimento: 17 de outubro de 1524 – Lisboa
Morte: 10 de junho de 1580 – Lisboa
GRandes Livros:
Os Lusíadas
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