Escultor
A sua obra está representada em vários espaços de referência, como o Museu Nacional de Soares dos Reis e o Museu Militar, no Porto; a Câmara Municipal de Matosinhos; o Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra; o Museu de Ovar e a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
1928 | escultor
Gustavo Bastos
foto: Carlos Santos
vida e obra
Gustavo Telles de Faria Correia Bastos foi admitido, em 1949, no curso Especial de Escultura da Escola de Belas Artes do Porto, que frequentou durante algum tempo. Em 1952, já em Lisboa, concluiu o 4º ano do curso, mas logo voltou ao Porto para se inscrever de novo na ESBAP, no Curso Superior de Escultura. Como prova final apresentou, em 1954, a escultura Jovem, classificada com 20 valores.
Aí iniciou a carreira docente, sendo o primeiro Professor Catedrático de Escultura em Portugal e ensinando várias gerações de artistas plásticos.
Personalidade singular, marcou as artes do séc. XX português com trabalhos originais como: Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, a Inês de Castro, a Menina-Anjo, os Baixos-relevos da Ponte da Arrábida, o Portal da Faculdade de Ciências Matemáticas, o Conjunto Escultórico de Matosinhos, as representações da Justiça em Tribunais, as peças escultóricas dos Palácios da Justiça (Lisboa e Porto), e o Monumento a António Ferreira.
Está representado em várias coleções públicas e privadas em Portugal e no exterior.
O escultor no Parque dos Poetas
“Em toda parte a vejo e a figuro.
Ela me toma a mão e vai guiando,
E meus olhos a seguem, feitos fontes.”
Excerto de "aquele claro sol" |
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Nota Biográfica
Nascimento: 9 de março de 1928 – Figueira da Foz
Morte: 16 de fevereiro de 2014 – Porto
Leitura escultórica
Peça em bronze, com cerca de três metros de altura e três figuras – Dona Inês de Castro soerguida por dois Anjos. O ambiente paisagístico do conjunto escultórico pretende recriar o ambiente de uma peça de teatro, tal como foi concebida no século XVI.