Baía morena da nossa terra vem...
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Alda do Espírito Santo, também conhecida por Alda Graça, estudou em Portugal, onde chegou a frequentar a Universidade.
Foi uma das mais conhecidas poetas africanas de língua portuguesa, tendo ocupado cargos de relevo nos governos de São Tome e Príncipe. Foi Ministra da Educação e Cultura, Ministra da Informação e Cultura e ainda Deputada.
1926 | POETA
Alda do Espírito Santo
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Alda Neves da Graça do Espírito Santo, também conhecida por Alda Graça, teve a sua educação em Portugal, onde chegou a frequentar a Universidade. Foi uma poeta e escritora Santomense.
Na sua passagem por Lisboa, foi contemporânea, de Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto, Marcelino dos Santos, Francisco José Tenreiro e outras figuras do nacionalismo africano, designadamente na Casa dos Estudantes do Império.
A sua vida está também ligada a movimentos de cidadania ativa e intervenção política.
A sua poesia é de matriz nacionalista, de denúncia da situação colonial, do canto às figuras-símbolos da resistência colonial: o contratado queimando vida nas roças de cacau e café; o contratado desenraizado; o angolar e a Mulher, símbolo da Terra e da Mãe.
Figura importante do movimento da Negritude de língua portuguesa, de que o caderno de Poesia Negra de Expressão Portuguesa é a primeira manifestação sistémica.
Foi também um figura emblemática da luta pela independência do país.
Alda do Espírito Santo é a autora da letra do hino nacional de São Tomé e Príncipe.
“Lá no Água Grande a caminho da roça
negritas batem que batem co’a roupa na pedra.
Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa
histórias contadas, arrastadas pelo vento.”
excerto de "LÁ NO ÁGUA GRANDE" | 2003
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 30 de abril de 1926 – São Tomé e Príncipe
Morte: 09 de março de 2010 – Luanda, Angola
Biografia
A professora e pesquisadora Naduska Mário apresenta a poeta santomense Alda Espírito Santo
Conversa
com Zémé
Inauguração
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