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PALAVRAS27

Escultor

José Manuel Mendonça Gracias, também conhecido como Zémé, é um escultor autodidata tendo desenvolvido ao longo dos anos uma intensa atividade artística.

1964 | escultor

Zémé

foto: Carlos Santos

vida e obra

De nacionalidade santomense, nasceu em 1964 na ilha de S. Tomé, onde vive e trabalha habitualmente.

É um escultor autodidata tendo desenvolvido ao longo dos anos uma intensa atividade artística.

Desde 1991 que expõe regularmente os seus trabalhos em diversas coletivas em S. Tomé e Príncipe, Gabão, Argélia e em Portugal e individualmente desde 1994.

Tem obras em várias coleções particulares e em locais públicos.
Detém prémios pelo seu trabalho de escultor de que se destaca uma menção honrosa em 2011 e o prémio de melhor escultor nacional em 2018, pelo monumento em homenagem ao Rei Amador, na praça do mesmo nome na cidade de São Tomé.

Em 2019 executou o conjunto escultórico “Lá na Água Grande”, inspirado no poema da poetisa Alda do Espírito Santo e homenageia a autora no Parque dos Poetas. Em 2020 integrou a exposição coletiva “Silêncio no Lugar Presente”, na Galeria Municipal, Museu de Sintra.

É membro fundador da APPLAS – Associação de Artistas Plásticos Santomenses e da UNEAS – União dos Escritores e Artistas Santomenses.
Atualmente vive e trabalha em Portugal.

O escultor no Parque dos Poetas

“Lá longe, na praia,
na orla dos coqueiros
quissandas em fila,
abrigando cubatas,
izaquente cozido
em panela de barro..”

excerto de "Angolares" | 1976
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Nota Biográfica

Nascimento: 1964 – S.Tomé

Parque dos PoetaS

Pétala 39

Memória descritiva

O conjunto escultórico é composto por 8 elementos esculpidos em pedra (mármore ruivina), tendo como referência o poema da Poetisa, intitulado “Lá no Água Grande”, que figura inscrito.
É recriada uma cena da vida do dia-a-dia, com alguns aspetos da lavagem de roupa no rio Água Grande,  onde as senhoras lavam, cantam, riem, dão gargalhadas e contam coisas do dia-a-dia.
Os elementos da composição escultórica são figuras femininas da Lavadeira ensaboando a roupa, da Lavadeira estregando a roupa com um Pássaro sobre o ombro, simbolizando o canto e da Senhora de roupa já lavada sentada, aguardando as colegas e contando histórias.
Objetos colocados sobre o solo, acrescentam à cena os Rápidos e pequenas ondas do rio, o alguidar de roupas lavadas e a roupa estendida ao sol.

Localização