Chaves na mão, melena desgrenhada,...
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A sátira de Tolentino, que o tornou particularmente conhecido e o distinguiu dos poetas seus contemporâneos (não pertenceu, aliás, a nenhum dos grupos literários arcádicos), dirige-se à mesquinhez dos costumes, à pelintrice das aparências, à insensatez de certos grupos sociais e comportamentos, num humor pitoresco e irónico.
1740 | POETA
Nicolau Tolentino
foto: Carlos Santos
vida e obra
Nicolau Tolentino foi um poeta, sobretudo do género satírico.
Representante do período setecentista, dedicou-se à sátira com o propósito de castigar os costumes. Combina a graça ligeira, a malícia ou o realismo crítico com a descrição hiperbólica, ou a ironia: mas ter espírito é, quase sempre, fazer valer a materialidade da vida, necessidades físicas, “bagatelas e aflições do bicho humano”, como sintetizará V. Nemésio.
Esta aparente ausência de moralidade confunde-se com a provocação, até moral, que acaba por ser a sua poesia.
Alguns apreciam-lhe as sugestões quinhentistas, sobretudo Sá de Miranda. Outros dizem-no iluminista.
“Fiei-me nas promessas que afectavas
Nas lágrimas fingidas que vertias,
Nas ternas expressões que me fazias,
Nessas mãos que as minhas apertavas.”
Cegueira de Amor
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 10 de setembro de 1740 – Lisboa
Morte: 23 de junho de 1811 – Lisboa
Só a poesia nos Salvará
Poemas de Nicolau Tolentino por Marcus Vinicius Pasini Ozores
Sátira aos penteados altos
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