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Foi um dos representantes da poesia ultrarromântica em Portugal. Fez parte do segundo momento da poesia romântica portuguesa, junto com o poeta Camilo Castelo Branco.
1826 | POETA
Soares de Passos
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Soares dos Passos, de seu nome completo António Augusto Soares dos Passos, foi criado na plenitude da pequena burguesia liberal portuense.
Tendo aprendido línguas, leu desde muito novo os românticos franceses, ingleses e mesmo alemães, estes provavelmente através das traduções francesas.
Em 1849, com 23 anos, Soares de Passos ingressou no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Em 1851, junto com o poeta e jornalista Alexandre Braga, fundou a revista “Novo Trovador” e em 1852, com 26 anos, surgiram os primeiros sintomas da tuberculose.
Ao concluir o curso de Direito, volta ao Porto e começa a trabalhar no tribunal da cidade. Pouco tempo depois, com a saúde debilitada, abandonou o emprego e decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura.
Colaborou com os jornais “O Bardo”, e “A Grinalda”.
Soares de Passos começou a reunir e organizar sua obra e em 1856 publicou a sua única coletânea de versos intitulada “Poesias”.
Com o agravar da doença reveste as suas obras de aspetos pessimistas e mórbidos. Noutros poemas, Soares de Passos revela as insatisfações sociais através de forte expressão de dor que sente pelas injustiças humana.
“Que paz tranquila! Mas, eis, longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu:
Branco fantasma, semelhando um monge,
De entre os sepulcros a cabeça ergueu.”
Excerto de "O Noivado do Sepulcro" | 1856
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 27 de novembro de 1826 – Porto
Morte: 08 de fevereiro de 1860 – Porto
Pequena Biografia
O Noivado do Sepulcro
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