Escultor
Carlos Marreiros é arquiteto, designer e artista premiado, com criações originais reconhecidas e publicadas internacionalmente. É o autor da escultura evocativa do poeta José dos Santos Ferreira seu conterrâneo.
1957 | escultor
Carlos Marreiros
foto: Carlos Santos
vida e obra
Nascido em Macau, em 1957, filho de pai algarvio e mãe portuguesa de Macau. Estudou em Portugal, Alemanha e Suécia, antes de regressar a Macau em 1983.
É arquiteto e artista plástico, baseado em Macau e Guangdong, e internacionalmente premiado. É ainda, professor universitário e dirigente associativo, servindo em várias organizações governamentais locais e não governamentais.
Fundador e sócio-gerente da MAA Marreiros Architectural Atelier Ltd, da Bambú Sociedade de Artes Lda e presidente do Albergue SCM – ALBcreativeLAB, é frequentemente convidado para exposições e conferências em galerias e universidades europeias, americanas e asiáticas.
A sua obra arquitetónica é vasta e está construída principalmente em Macau, Hong Kong e na República Popular da China.
Como pintor realizou 24 exposições individuais e mais de 80 coletivas em todo o mundo. Como escultor e muralista tem várias obras em Macau, Hong Kong e no continente chinês.
Em Portugal, esta é a sua primeira escultura!
Marreiros foi condecorado pelo Chefe do Executivo da RAEM, por dois Governadores de Macau e pelo Presidente da República Portuguesa com o título de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
O escultor no Parque dos Poetas
“Plumplum! Plumplum!
Braços ao alto, braços a cair,
Paus grossos nas mãos do homem
Batem que batem, arreiam com força,
O tambor rufa, cachapum,
Fazendo plum plum! Plum plum!”
excerto Barco dragão | 1978
Palavras do Escultor
“Assim, escrevi, há quatro anos, na memória descritiva que capeou o projeto da escultura do Poeta Adé dos Santos Ferreira. Parece-me atual, pois, este Poeta da longínqua Macau, em escultura, convive com todos os seus colegas, Poetas em escultura, nesse
vasto museu-verde, de céu aberto.
Dir-se-ia, afinal, do abraço escultórico de tantos Poetas, no lirismo da natureza, num só momento, atual, o Parque dos Poetas. Pois, que convivam com os Poetas – de pedra, de metal, de água, de vento, de fogo,
enfim, de Memórias serenas ou vibrantes, porém, sempre generosas – que importa a substância?”
Carlos Marreiros in Oeiras em Revista Julho 2015
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Nota Biográfica
Nascimento: 1957 – Macau
Memória Descritiva
“O Poeta, descontraído, está sentado no murete da pétala, escrevendo sobre uma prancha ou mesa virtual. O Poeta é representado por duas silhuetas suas. Uma escrevendo sobre uma mesa, com o Poeta virado para o interior da pétala ajardinada. A outra, ensimesmada, pensa ou descansa, olhando para o lado oposto, para o vasto Parque, os seus colegas, as pessoas, as suas atitudes. Esta silhueta observa, medita, recorda. Olha a ocidente, para Portugal. A outra, olhando noutro sentido, processa, elabora, escreve. Está a oriente do Oriente. Em Macau (…)”