Escultor
Com reconhecimento internacional consolidado, o seu trabalho tornou-se crucial para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra, caracterizada por um idiossincrático discurso filosófico e poético, engloba uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas de materiais encontrados e de objetos manufaturados. Utilizando materiais simples e submetendo-os a processos construtivos, recicla reminiscências quase anónimas de gestos e ações primordiais repetidos no quotidiano.
1956 | escultor
Pedro Cabrita Reis
foto: Carlos Santos
vida e obra
Pedro Cabrita Reis nasceu em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Com reconhecimento internacional consolidado, o seu trabalho tornou-se crucial para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980.
A sua complexa obra, caraterizada por um idiossincrático discurso filosófico e poético, engloba uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas de materiais encontrados e de objetos manufaturados.
Utilizando materiais simples e submetendo-os a processos construtivos, Pedro Cabrita Reis recicla reminiscências quase anónimas de gestos e ações primordiais repetidos no quotidiano.
Centradas em questões relativas ao espaço e à memória, as suas obras adquirem um sugestivo poder de associação que, transpondo o visual, alcança uma dimensão metafórica. É sobre silêncios e indagações que assenta a sua obra.
Pedro Cabrita Reis participou em importantes exposições internacionais, tais como na Documenta IX, em Kassel, em 1992, nas 21.ª e 24.ª Bienais de São Paulo, respetivamente em 1994 e 1998, e no Aperto, na Bienal de Veneza de 1995. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza e em 2009 participou na 20.ª Bienal de Lyon.
O escultor no Parque dos Poetas
“Marido pretendo
De humor galhofeiro,
Que viva por festas,
Que brilhe em terreiro.”
Excerto de "Treze Anos" | 1844
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Nota Biográfica
Nascimento: 1956 – Lisboa