Este evento centrou-se no tema da Lusofonia, contando com convidados que fazem da manipulação da língua portuguesa a sua arte, para discutirem o que nos une e o que nos separa.

Além da programação geral, o Língua Mátria contou também com atividades e animação pensada para os mais novos, bem como com visitas a escolas, para fomentar nas crianças o gosto pela leitura.

Pretendeu levar personalidades de expressão lusófona a Oeiras, dando a conhecer ao público as diferentes cambiantes que a língua portuguesa assume consoante os países e continentes em que se desenvolve e enriquece. O Língua Mátria não esqueceu a importância de fomentar o gosto pela leitura e pela cultura em geral junto das crianças, pelo que o evento contou com cerca de 40 sessões em escolas com escritores e ilustradores. Esta ação serviu para envolver a comunidade na semana anterior ao início da programação no Parque dos Poetas, que contou com atividades pensadas para os mais novos durante todo o fim de semana.

Assumiu-se como um festival  temático. Foi dedicado ao tema da Lusofonia, pelo que se procurou incluir representantes de vários países que fazem parte do mapa da literatura em língua portuguesa. Esta temática foi também ser refletida na programação infantil, mostrando aos mais pequenos a extensão e variedade da expressão em língua portuguesa pelo mundo.

O Festival Língua Mátria , juntamente com a Semana da Colaboração de Oeiras, deu origem a um livro “Língua Mátria”, uma coletânea de contos inéditos de autores da lusofonia.

Mia Couto (Moçambique), João Tordo (Portugal), Milton Hatoum (Brasil), Teolinda Gersão (Portugal), David Capelenguela (Angola), Luís Cardoso (Timor-Leste), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Ngonguita Diogo (Moçambique), Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Patrícia Reis (Portugal), Vera Duarte (Cabo Verde), Waldir Araújo (Guiné-Bissau).