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Poeta

José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, foi um escritor, poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura portuguesa, para além de editor e diretor da influente revista literária “Presença”, desenhador, pintor, e grande conhecedor e colecionador de arte sacra e popular. 

1901 | POETA

José Régio

foto: Carmo Montanha

vida e obra

José Régio, pseudónimo literário de José Maria dos Reis Pereira foi, de facto, um dos poetas contemporâneos que maior êxito teve junto das pessoas, mesmo das menos conhecedoras de poesia.

Poeta, dramaturgo, romancista e novelista, foi, também, ensaísta e jornalista, entre outras atividades.
A sua carreira literária inicia-se em 1925, antes mesmo de concluir o curso superior, com a publicação do volume de poesias “Poemas de Deus e do Diabo”. 

Licenciou-se em Filologia Românica, com a tese “As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa”. Nela fala de Sá-Carneiro e de Fernando Pessoa, poetas praticamente desconhecidos, na altura. Talvez por isso, a tese não ter sido apreciada.

Em 1927, com Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões, José Régio funda a revista “Presença” e através dela, Sá Carneiro, Pessoa e todo o nosso modernismo serão enfim reabilitados.
José Régio foi um dos principais impulsionadores desta revista e permaneceu nela até 1940, ano da sua extinção.

Colaboraram na Presença escritores como João Gaspar Simões, Vítor Nemésio, Miguel Torga. A revista teve ainda o mérito de ter divulgado a moderna literatura europeia – Proust, Appolinaire, Gide, Pirandello, entre outros. 

“Sofro, assim, pelo que sou,
Sofro por este chão que aos pés se me pegou, 
Sofro por não poder fugir.  Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir.”

Poema do silêncio

o poeta no parque

Quatro quadrantes: a personalidade multifacetada do poeta, do romancista, do dramaturgo e do ensaísta, para cujas raízes apontam os ciprestes, as oliveiras e os pinheiros mansos..

Leitura escultórica
Escultura de pernas curtas, um pouco fletidas, como um homem primitivo que buscasse postura mais ereta.
À volta do seu corpo tem uma vide; a vide significa ao mesmo tempo vida e bastão de peregrino.

Leitura Poética
A sua representação aponta para o homem introspetivo, confessional. Tendência psicologizante própria de alguns neorrealistas.

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Nota Biográfica

Nascimento: 17 de setembro de 1901 – Vila do Conde
Morte: 22 de dezembro de 1969 – Vila do Conde

Toada de Portalegre

Prof. José Hermano Saraiva fala sobre a vida de José Régio

Cântico Negro

Leituras encenadas no Jardim da Casa José Régio

Parque dos PoetaS

Pétala 46

Escultor: Francisco Simões

Mecenas: TECNOVIA, Sociedade de Empreitadas, S.A.

Localização

Casa Museu José Régio Portalegre

https://www.joseregio.pt/casa-de-jose-regio-portalegre/

Rua José Régio,
Boavista – Portalegre
Telf. 245 307 542
e-mail: museu.joseregio@cm-portalegre.pt

 

 

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