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Escultor

Fernando Conduto é um artista plástico português. Escultor, Pintor, Gravador, Designer. Para muitos, muito justamente considerado o Pai da Medalha Contemporânea – “Medalha-Objecto”. Ingressou na Escola de Artes Decorativas António Arroio onde frequentou o curso de Cerâmica.

1937 | escultor

Fernando Conduto

foto: Carlos Santos

vida e obra

Ingressou na Escola de Artes Decorativas António Arroio onde frequentou o curso de Cerâmica. Cursou Escultura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Fez aprendizagem de Gravura na Sociedade Cooperativa dos Gravadores Portugueses, onde posteriormente deu aulas de técnicas de gravura. Leccionou igualmente Modelação na Escola de Artes Decorativas António Arroio e Desenho Básico na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e na Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa. Fez parte do Conselho Técnico e foi co-fundador da Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Participou com obras de pintura e de gravura nas exposições do «Salão de Arte Moderna» e nos «50 Artistas Independentes» na SNBA. Nos anos 60, aderiu ao programa estético do Nouveau Réalisme de Pierre Restany.

Ainda nos anos 60, conhece o Mestre-Gravador de Medalhística – Américo Raposo – e em conjunto, durante cerca de 3 décadas, são editadas diversas medalhas comemorativas, onde o design geométrico, a pureza gráfica, o conceptualismo e a dificuldade técnica na execução, fizeram das medalhas de Conduto, por si só uma Obra de Arte ímpar.

Fez parte do Conselho Técnico e foi cofundador da Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes. Realizou três exposições individuais. Em 2000 o IAPMEI patrocinou a publicação de um livro sobre o seu trabalho.

Em 2015, Fernando Conduto foi homenageado pela Câmara Municipal de Lisboa. Onde tem inúmeras Esculturas Públicas.

O escultor no Parque dos Poetas

“Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.”

Excerto de "Parasitas" |1874
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Nota Biográfica

Nascimento: 1937 – Silves

Parque dos PoetaS

Pétala 27

Localização