(Vendo-a dormir) Que alma intacta...
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Abílio Manuel Guerra Junqueiro foi alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta português. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada “Escola Nova“.
1850 | POETA
Guerra Junqueiro
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Nasceu, numa família de lavradores, tradicionalistas e muito religiosa. Frequentou Teologia e direito em Coimbra. Começou a publicar poesia ao 16 anos, quando estudante de Teologia, manifestando sensibilidade religiosa e preocupações sociais em composições ao gosto ultrarromântico.
Ainda estudante evidencia inclinações políticas. Colabora ainda n’A Folha, de João Penha. Afirmou-se com A morte de D. João (1874), composição épica que obteve grande êxito, impressionando pelo fôlego declamatório, pela veemência da sátira, pelo lirismo exacerbado, pela acumulação de imagens e comparações.
No seu tempo Junqueiro apaixonou e dividiu o público, devido sobretudo ao estilo panfletário e à sátira que marcam parte significativa da sua obra. O debate, então aberto, sobre o real valor da sua produção prolongou-se pela primeira metade do século XX.
A primeira fase da carreira poética de Guerra Junqueiro apresenta uma obra realista e agressiva. Na segunda, volta-se para os valores espirituais, com uma poesia a serviço da salvação do homem. Reconcilia-se com a Igreja e cultiva a fé, a esperança e a caridade. Inspira-se nos motivos humildes e alimenta-se do lirismo, já a caminho da espiritualidade simbolista.
“No meio duma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento..”
Excerto de "Parasitas" |1874
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 17 de setembro de 1850 – Freixo de Espada à Cinta
Morte: 07 de julho de 1923 – Lisboa
Biografia
Canção de Batalha
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