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PALAVRAS27

A Desorientação da Harpa Roubada

Com curadoria de Miguel Martins.

A viagem labiríntica de uma harpa por várias linguagens musicais, ora líricas ora desconcertantes, e pelos interstícios de poemas de Miguel Martins e Raquel Nobre Guerra. Com a participação especial da harpista Ana Isabel Dias.

Proposta de Miguel Martins inserida na programação de curadorias do MAP, entregues a artistas intimamente ligados à palavra. O que se pretende é permitir que os convidados possam apresentar conteúdos que embora multidisciplinares sejam unidos pela força da palavra. Isto quer dizer performance, tertúlias ou conversas numa abordagem que se pretende criativa e sedutora.

Raquel Nobre Guerra

Raquel Nobre Guerra é licenciada e mestre em Filosofia, ex-bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia, para o doutoramento na Universidade de Lisboa, não concluiu a tese. Foi professora de Filosofia, faz traduções pontuais. Publicou Groto Sato (2012), Primeira Obra do pen Clube Português, e Prémios Novos Culturgest; sms de Amor e Ódio (2013); Saudação a Álvaro de Campos (plaquete 2014); e Senhor Roubado (2016), semifinalista do Prémio Oceanos em 2017, ano em que lhe foi-lhe atribuída a bolsa de criação literária da dglab. O seu trabalho está publicado na Alemanha, Brasil, Colômbia, Grécia e México. Vive entre Lisboa e o Alentejo.

Ana Isabel Dias

Nasceu em Lisboa em 1980. Desde cedo começou o seu percurso musical estudando piano, guitarra e acordeão. Aos 18 anos inicia os estudos no Conservatório Nacional de Música de Lisboa na classe de harpa da Profª Clotilde Rosa, tendo terminado o 8º grau de harpa com 18 valores na classe da professora Andreia Marques. Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia. Colabora frequentemente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra da Madeira e Orquestra Utópica. Leccionou no Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Tocou e gravou com o grupo Madredeus, entre 2007 e 2009. No âmbito da improvisação/free jazz, gravou dois discos com o colectivo A Favola da Medusa.

Miguel Martins

Como escritor, publicou mais de trinta livros, entre poesia, prosa e ensaio. Alguns destaques: Jazz e Literatura (Campo das Letras, 1998), Cirrose (Fenda, 2003), Lérias (Averno, 2011), Cotão (& etc, 2014), pince-nez (Zazie, Brasil, 2016), São Miguel da Desorientação (Macondo, Brasil, 2020), Ferro em Brasa (com Filipe Homem Fonseca (Antígona, 2021). Os seus poemas estão editados nos seguintes países: Brasil, Sérvia, Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, México, Cabo Verde, Inglaterra, Estónia, Escócia, Uruguai e Eslovénia. Como tradutor, tem também mais de trinta livros editados, com destaque para obras de Cioran, Poe, Henry Roth, Lorca, Frédéric Gros, Rabelais, E. M. Forster, Aminata Sow Fall, Terry Eagleton, Eric Knight, Alfred Jarry, John Mateer, Luigi Russolo ou Foucault, entre muitos outros. É membro do Conselho Editorial da revista Gândara, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Colabora na revista Colóquio/Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 2009. Foi, por duas vezes, bolseiro do Centro Nacional de Cultura, onde leccionou e de cujo Conselho das Artes é membro. Como letrista de canções, foi autor de temas gravados por António Victorino d’Almeida, Ricardo Ribeiro, Cuca Roseta, Marco Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Fernando Alvim, Ciganos D’Ouro e Carla Pires. Como músico de improvisação/free jazz, editou os CDs Dada Dandy: A Favola da Medusa featuring George Haslam (Slam Records, Inglaterra, 2014) e Herbarium: A Favola da Medusa (A Palavra, 2021). Organizou também centenas de concertos de jazz e música improvisada, para além do Cape Verde Development 1st International Jazz Festival (Ilha do Sal, 2007) e das Noites de Jazz / Poesia (Casa Fernando Pessoa, 2020, 2021 e 2022).

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Data

05 Mai 2022
Expirado!

Hora

18:00 - 19:00

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Etiquetas

Espetáculos,
MAP

Local

Sala Camões
Templo da Poesia
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