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Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo.
Alexandre Herculano é um dos nomes mais relevantes em toda a linha da realidade portuguesa do século XIX.
1810 | POETA
Alexandre Herculano
foto: Carmo Montanha
vida e obra
Alexandre Herculano representa, paradigmaticamente com Garrett, o grande projeto renovador da nossa primeira geração romântica.
A obra literária de Herculano reparte-se entre a poesia e a ficção narrativa.
A sua produção poética, criada na juventude, é representada pelo vol. “A Harpa do Crente”, de 1838 (sob o título de Poesias). A sua noção de poesia e da alma do poeta está perpassada de intensa religiosidade.
A lírica herculaniana, quase sempre grandiloquente, tem grandes polos temáticos vivências religiosas, grandes espetáculos da natureza, esperanças e sofrimentos provindos das vicissitudes lusas. O Deus de que nos fala é o Criador omnipotente, ora apresentado como o Justiceiro bíblico temível para o réprobo, ora como Senhor da misericórdia testemunhada por Cristo, esse Redentor “amigo do povo” que restaura a esperança na alma titânica do poeta, inadaptada à existência medíocre, ansiosa de infinito e aberta à apetência da morte libertadora.
Uma dimensão de “perpetuidade”, que o escritor considerava inerente à expressão poética.
Deixou uma importante obra literária, sobretudo romances históricos, mas também peças de teatro, poesia e ensaios, opúsculos e reflexões sobre o Estado, a sociedade e a Igreja de Portugal. Foi o introdutor do Romantismo, a par de Almeida Garrett. Contudo, o seu maior contributo foi no campo da História. Pode afirmar-se que Alexandre Herculano foi o primeiro historiador moderno português, tendo-se dedicado, sobretudo, ao estudo das origens de Portugal e dos problemas políticos e sociais da Idade Média, assim como à publicação de documentos, de forma crítica e rigorosa.
Assume particular relevância a sua História de Portugal, em vários volumes, que continua a ser um trabalho de grande valor e de importância fundamental para os medievalistas dos nossos dias.
“É tão suave ess’hora,
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a Lua
Das ondas a ardentia”
Excerto de "A voz" | 1838
o poeta no parque
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Nota Biográfica
Nascimento: 28 de março de 1810 – Lisboa
Morte: 13 de setembro de 1877 – Santarém
Um Homem, Uma Época
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5 Frases de Alexandre Herculano
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