Amiga, muit’ha gran sazónque se...
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D. Dinis de Portugal, foi grande amante das artes e letras. Ele próprio poeta, deu também um grande impulso à cultura.
Ordenou o uso exclusivo da língua portuguesa nos documentos oficiais. Fundou em Lisboa, em 1290, um Estudo Geral (Universidade) no qual foram desde logo ensinadas as Artes, o Direito Civil, o Direito Canónico e a Medicina.
Mandou traduzir importantes obras, tendo sido a sua Corte um dos maiores centros literários da Península.
1261 | POETA
D. Dinis
foto: Carmo Montanha
vida e obra
D. Dinis foi rei de Portugal entre 1279 e 1325.
Ficou conhecido como o Lavrador, pelo impulso dado à agricultura e pela plantação do pinhal de Leiria e como o Rei-Poeta. Contribuiu ativamente para o desenvolvimento da poesia trovadoresca, deixando um legado significativo de Cantigas de Amor, de Amigo e de Maldizer publicadas nos Cancioneiros Galaico-Portugueses.
Como poeta, D. Dinis é, entre os trovadores dos Cancioneiros, o que melhor representa a poesia trovadoresca, da qual nos legou uma espécie de síntese, tendo cultivado todos os géneros.
” Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai Deus, e u é?”
excerto de "AI FLORES, AI FLORES DO VERDE PINO" |1290
o poeta no parque
Ajardinamento
Um muro verde isolando o fundo do terreno das casas.
Zona de pinhal envolvente.
Clareira com relva até ao caminho de pedestres.
Na clareira junto aos pinheiros, zona com uma roseira vermelha, alguns vegetais e flores brancas e pequenas.
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Nota Biográfica
Nascimento: 09 de outubro de 1261 – Lisboa
Morte: 07 de janeiro de 1325 – Santarém
Dom Dinis - "O Lavrador"
cantiga de amigo
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